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segunda-feira, 2 de maio de 2016

aprender a abraçar a dor e a tristeza



"As práticas budistas não devem ser feitas somente nos monastérios, centros de meditação e institutos budistas, mas em qualquer situação na qual nos encontremos. Budismo engajado significa atividades do dia-a-dia combinadas com a prática da plena consciência.

Não nos deixemos cair na raiva ou no desespero ao refletir sobre o estado atual do mundo, ou quando confrontados com aqueles que se engajam no desperdício dos recursos naturais. Pelo contrário, podemos fazer de nossa vida um exemplo de vida simples. A escuta profunda e a fala amorosa podem nos ajudar a apoiar a transformação dos indivíduos e da sociedade e nutrir o despertar coletivo que irá salvar nosso planeta e nossa civilização.

Se quisermos ter sucesso na prática da fala amorosa, precisamos saber como lidar com nossas emoções quando elas nos chegam à superfície. Toda vez que a raiva, a frustração ou a tristeza surgirem, temos que ter a capacidade de lidar com elas. Isso não significa lutar com elas, suprimi-las ou expulsá-las. Nossa raiva e nosso desapontamento são parte de nós, não devemos fazer isso. Quando oprimimos a nós mesmos, cometemos um ato de violência contra nós mesmos. Se soubermos como retornar à respiração consciente, criaremos um ambiente de verdadeira presença e geraremos a energia do contato. Com essa energia reconheceremos e abraçaremos nossa tristeza, raiva ou desapontamento com bondade e amor". (Thich Nhat Hahn)

E, quando isso acontece, percebemos o que é o verdadeiro significado de compreensão.

2 comentários:

  1. Palavras de sabedoria, acrescentando a vida.
    Bom estar aqui!
    Beijos
    CamomilaRosa

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  2. Obrigado por esse pensamento. Tristeza, raiva ou desapontamento são lados de nosso eu emocional e cabe a nós aprender a conviver com suas manifestações. Tratamos sobre a tristeza em nossa página. Aprender sobre ela nos faz capazes de entende-la. Luz pra você.

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